Páginas

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Plenitude de vida: amor em família!

Minha história de vida como homem casado se confunde com a de tantos outros homens cujas histórias já escutei: namoro de adolescente confuso, decisão contundente, lutas por amor e conquistas ao lado da mulher.

Na prática: saí do seminário com 17 anos. Comecei a namorar a Angela por desejo e ela porque encontrou um príncipe (aos olhos dela). Ela me perguntou se eu pensava em casamento e eu disse que não: primeira decepção! Depois de dois meses eu já pensava em terminar. Mas aí alguma paixão me segurou! Depois de dois anos nos separamos e eu procurei outras garotas. Voltei para o seminário. Com 20 anos eu decidi que queria casar. Procurei a Angela e depois de 6 meses noivamos. Construímos nossa vida. Sonhamos juntos a nossa casa, nosso lar, nossas filhas! Aprendi a amar aquela menina que se tornou minha mulher!

Vivemos muito: 3 filhos, sendo que o último faleceu no seio materno e levou nosso coração a Deus! A notícia da síndrome da Ane quando ela tinha ainda 11 meses. Toda dor que ainda hoje sentimos pelas frustrações de expectativas. Toda alegria que ela nos dá! Toda certeza que temos com a Laís. E também nossos medos. Nossa pouca fé! Nossa busca incessante por ajudar. Nosso trabalho na Pastoral Familiar e com os noivos que se preparam para o Sacramento do Matrimônio. Já são 15 anos desde nosso primeiro beijo e estamos completando 10 anos de casados!

E nunca antes nestes 10 anos tive tanta vontade que este nosso casamento seja eterno! Quero viver tudo e todo o possível com a Angela porque ela me completa!

Todo ser humano quer viver em plenitude, encontrar sua complementaridade. E Deus nos fez para sermos completos ao lado de alguém que é nosso oposto e que é capaz de nos impulsionar para dentro de nós mesmos e tirar de lá tudo o que somos para sermos um só com outra pessoa, muito diferente de nós mesmos: um homem e uma mulher. Dois indivíduos que se unem numa relação santa de cumplicidade, paixão, doação, dor, alegria, sorrisos, paz! Amor pleno!

A Angela é meu anjo! Eu tenho um anjo que me protege. Minha própria costela, tirada de mim e sobre a qual eu digo a Deus como em Gênesis 2, 23: “Desta vez sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!” Eu sinto o seu braço em torno do meu coração me protegendo, me guardando e dizendo: vai em frente, deixa teu coração bater e tua vida surgir porque estou aqui para te completar! Juntos somos um e estamos fazendo a experiência de Deus num amor pleno em família, com todas as dificuldades que qualquer família tem. Com brigas e perdão! Com discussões, momentos difíceis e momentos de diálogo e compreensão! Com todas as nossas fraquezas e com todas as nossas forças.

Eu tenho um lar e quero chegar na plenitude da vida com plenitude no amor da minha família!

Paulo Cesar Starke Junior

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Google Talk com Vídeo no Slackware Linux

O Google liberou a pouco o VideoChat para Linux. Até que isso não é novidade, pois milhares de sites/blogs já publicaram isso. O plugin está disponível no site do Google (http://www.google/chat/video) no formato deb, ou seja, para Ubuntu/Debian.

Como sou usuário do Slackware não é possível instalá-lo diretamente, mas isso não quer dizer que não funciona. E fazê-lo funcionar é mais fácil do que parece.

Aqui vão os passos:
- Após fazer o download do arquivo, descompacte com o comando 'ar x  google-talkplugin_current_i386.deb';
- Você terá dois novos arquivos: o data.tar.gz e control.tar.gz;
- Descompacte o arquivo data.tar.gz com o comando 'tar xfvz data.tar.gz -C /' (necessário ser root);
- Reinicie o Firefox e digite about:plugins. Você notará um novo plugin chamado Google Talk Plugin;
- Agora basta chamar algum contato seu pelo Gmail e utilizar essa nova funcionalidade.

That's all folks

Lágrimas de santidade

Toda renúncia é uma cruz e uma graça. A verdadeira renúncia, aquela que nos leva à ressurreição, nós vivemos em família. E tem uma graça que é a maior de todas - uma lágrima. Sabem aquela lágrima doída que sai do coração, passa pela garganta e escorre pelos olhos em soluços como de crianças? Aquela lágrima que só derramamos quando estamos com nossa família. Uma lágrima santa. Como é bom chorar nos braços do esposo ou da esposa, no altar de nossas casas.

As lágrimas santificam como diz uma canção. Quantas vezes choramos junto com a esposa ou esposo, com nossas dores de amor. Dói muito a dor do filho. Dói mais ainda quando ele se vai. Dói tanto quanto você percebe sua pequenez diante daquilo que não conseguimos compreender e que entregamos à vida que está crescendo em nós cada dia depois do nosso matrimônio.

Lágrimas em família santificam! São lágrimas de cruz e depois de ressurreição. São lágrimas de intimidade profunda, de vida vivida, de um tempo que não para e que não nos deixa parar porque nos conduz para o Reino de Deus... porque nos dão Paz. Depois das lágrimas em família o que fica é a Paz, não é a solidão da lágrima chorada sozinho.

Paz de Cristo! São lágrimas de amor verdadeiro que só se vive em família, não se vive individualmente, jamais.

Paulo Cesar Starke Junior

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Comentário: "Deveria Eu Ser um Católico?"

Meus comentários a partir do texto “Deveria Eu Ser um Católico?” de Bony Chiarelli, disponível no link http://flordefarinha.blogspot.com/2009/12/deveria-eu-ser-um-catolico.html:

Estamos vivendo um tempo onde em tudo na sociedade prega-se a individualidade: nosso direito parece que é só pelos indivíduos. Haja vista a nova lei do divórcio. Não tenho nada contra a lei, defendo a desburocratização e um Estado muito menos paternal. Mas os valores vigentes são: “eu acima de tudo e o resto que busque seus direitos; eu vou cumprir meus deveres legais”.

Parece que não há mais sentido a complementaridade, o crescimento individual na luta pelo outro e por algo que é maior do que nós, como a família, espelho do Deus Uno e Trino.

Será que o homem está voltando ao homocentrismo? Daqui a pouco o Sol volta a girar em torno da Terra novamente simplesmente porque um homem já não consegue dialogar com sua mulher, porque uma mulher quer matar seu filho nascituro em nome do seu direito individual, porque a figura do PAI e do FILHO e do fruto do AMOR MÚTUO não fazem sentido num universo que só olha para o próprio umbigo.

Eu olho para meu umbigo, mas ergo minha cabeça vez em quando para tentar olhar à minha volta.

E nós católicos temos que olhar à nossa volta como o protestante autor do texto.

Temos que gritar nossos valores e parar de defender ponto a ponto nossa fé. Talvez esteja na hora de deixarmos a Semana Nacional da Família se tornar uma aclamação em favor do bem comum, da maturidade, do crescimento.

Eu quero que o Sol esteja no centro da minha vida. E o meu Sol é meu Deus, minha comunidade, minha família. Estes são meus valores. Meus direitos individuais não são e não podem ser maiores que os direitos da minha família.

Paulo Cesar Starke Junior

domingo, 27 de junho de 2010

A escola para nossas filhas

Não foi fácil encontrar a escola certa para nossas duas filhas. Talvez não seja fácil para ninguém. Mas nós encontramos o meio que nos conduziu ao acerto.

Nossas duas filhas, como toda criança, tem suas próprias características e necessidades, sendo que a Ane provoca, ainda, a necessidade em nós de descobrirmos o que é que deve ser despertado nela para que ela possa atingir seus próprios limites, que são desconhecidos.

Angela e eu visitamos muitas escolas, incluindo algumas que tem proposta pedagógica similar ao da que escolhemos ao final. E em muitas destas escolas , quando falávamos das necessidades especiais da Ane, escutávamos a mesma frase: “precisamos de um período de avaliação a fim de conhecê-la para então podermos confirmar a matrícula”.

Politicamente correto! Mas era neste momento que dizíamos: esta escola não serve para nossas filhas. E vejam bem: para nossas duas filhas!

As escolas, de forma geral, dizem: “como educadores queremos que cada criança atinja e supere seus limites”. Mas só querer não basta.

Eu sou um sonhador. A Angela é repleta de esperança em seu coração. Então precisávamos de muito mais do que um querer. Para exemplificar: no trabalho, não consigo entender como muitos dos meus colegas criam ou ampliam barreiras antes de elas se confirmarem. Fecham a porta antes mesmo de tentarem espiar para ver o que há do outro lado. Eu sempre quero ir até o fim quando vejo uma boa oportunidade de negócio para a empresa. E não desisto enquanto não entendo todos os motivos que me fazem desistir e fechar uma porta.

É “o querer ir além”, acreditar que é possível. É isto que não vimos em muitas escolas que visitamos. Diga-se que nós víamos isto na educação infantil da escola que primeiro acolheu a Laís e a Ane, mas que é uma escola muito grande para nossa filha mais nova.

E vimos também na atual escola! Fomos até lá porque a fonoaudióloga da Ane indicou e insistiu. Falava da sócia-diretora da escola e de toda sua vontade de fazer o diferente acontecer. Mas para nós era complicado... a escola é do outro lado da cidade. Enfim, fomos. Inicialmente quem nos atendeu não foi a diretora. E isto foi fundamental! Fomos recebidos pela coordenadora pedagógica e ela simplesmente nos encantou. Se fosse a diretora talvez não tivéssemos reagido assim, afinal já tínhamos referências e ela era a dona. Mas quando vimos que os educadores da escola agiam, sonhavam, decidiam da mesma forma como havíamos ouvido falar da diretora, percebemos que aquela escola acreditaria nas nossas filhas, inclusive na Ane. E, depois, com o tempo, tivemos a confirmação com a diretora que tem demonstrado o que a respeito dela escutamos.

Acreditar! Dar passos adiante mesmo sem saber o que vai encontrar, esperando e trabalhando pelo melhor! É assim que se conquista resultados. Não basta querer. É necessário querer e acreditar! É necessário ter visão. É assim que trabalho e realizo o que produzo na empresa onde atuo. E é assim que as conquistas da Ane e da Laís acontecerão. Não é sendo somente politicamente correto e avaliando as variáveis. É indo em frente! Caminhando em chão firme.

É esta escola que queremos para a Laís e para a Ane. Assim elas vão superar seus limites! Que todos nesta escola sempre acreditem que vão construir a superação dos limites de cada criança! Que queiram, trabalhem e, especialmente, acreditem! Assim constroem o diferente!

Paulo Cesar Starke Junior

domingo, 20 de junho de 2010

Receita de Panqueca Doce sem Leite, Soja ou Ovo

Na casa de aleŕgico a comida é extremamente controlada. Aqui não entra nada industrializado, nem mesmo pão de padaria. Assim não pode faltar pão ou bolo caseiro, senão o cafézinho da tarde fica comprometido.

Quando falta o pão temos que improvisar. Uma receita que adaptamos e ficou muito boa foi a panqueca doce. Ei-la:

Ingredientes:

1 xícara de trigo
2 colheres de açucar
1 colher de sopa rasa de fermento
2 colheres de vinagre de vinho branco
1 xícara de de água
2 colheres de margarina Becel
1 pitada de sal

Modo de fazer:

Misturar tudo na mão, deixando para acrescentar por último o fermento. A massa irá ficar aerada.
Unte uma frigideira com óleo e leve a fogo até ficar pronta.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Quinze anos e um só prazer: estar ao seu lado!

Lembro do primeiro beijo: não como uma lembrança num cantinho da minha memória, mas como uma sensação que ainda estremece todo o meu corpo!

A sensação leve de tocá-la, de senti-la tremendo como eu também estava, de alegrar-se como eterno adolescente apaixonado, sensação de vida e amor que só tenho com você.

Paulo Cesar Starke Junior, 22 de março de 2010.

domingo, 23 de maio de 2010

Opção Transformadora

A maioria elege um presidente
Mas somente TODOS podem delegar a um líder o poder de elevar o povo
Porque enquanto houver um egoísta, não há democracia

A maioria vai caminhando
Mas somente TODOS podem construir a cidadania
Porque enquanto houver um excluído, uma nação não se liberta da insanidade

A maioria transfere a responsabilidade da educação à escola
Mas somente TODOS podem acabar com a ignorância
Porque enquanto houver uma criança na escola sem educação em casa, não há plenitude no aprendizado

A maioria quer o povo armado para propiciar segurança
Mas somente TODOS podem acabar com a violência
Porque enquanto houver um perturbador, existirá medo

A maioria defende a preservação do meio ambiente
Mas somente TODOS podem fazer do planeta um lugar melhor para viver
Porque enquanto houver um destruindo, não há desenvolvimento sustentável

A maioria quer poder ter escolha
Mas somente TODOS podem construir a liberdade
Porque enquanto houver um aborto, alguém não teve alternativa

A maioria não quer a guerra
Mas somente TODOS podem viver a felicidade
Porque enquanto houver um inquieto, não há paz

A maioria acredita no consenso
Mas somente a união de TODOS pode transformar a realidade
Porque enquanto houver alguém se escondendo atrás da idéia de poucos, não se constrói um novo coração

A maioria acredita em Deus
Mas somente o compromisso de TODOS pode instaurar um novo reino
Porque enquanto houver um melancólico, o céu não pode existir.

Paulo Cesar Starke Junior, 2007.

domingo, 11 de abril de 2010

Junior da Angela

Em muitas comunidades de casais católicos há o costume de cada um dos esposos se apresentar com seu nome seguido do nome do esposo ou esposa. Por exemplo: “Junior da Angela” e” Angela do Junior”. Eu não havia ainda meditado com profundidade sobre o sentido desta forma de se apresentar, até que algumas semanas atrás fomos questionados a respeito. Fiquei pensativo.

Hoje escutei um breve relato de um casal católico que dizia: antes do casamento participávamos da comunidade mais intensamente; com o casamento, voltamo-nos para nossa nova família e agora sentimos a necessidade de voltar à comunidade.

O casamento tem esta característica: muda a nossa vida, radicalmente. Deixamos de ser dois para começar a construir “o ser uma só carne”. E para a Igreja Católica este “ser uma só carne” inicia-se com uma celebração onde os noivos se dão em sacramento. Pensava eu que a preposição aparentemente de posse - “da” ou “do” - da expressão de apresentação significava esta doação mútua, onde um passa a ser de propriedade do outro.

Mas não é. Trata-se de uma nova referência que vem com a mudança de vida trazida pelo casamento. Lembram das referências históricas que temos quando era necessário personalizar alguém? Por exemplo, as referências da Bíblia: Jesus de Nazaré, José de Arimatéia, Apolo de Alexandria. Continuando: Tiago, filho de Zebedeu; Tiago, filho de Alfeu; Mateus, o publicano; Simão, o cananeu; José, da casa de Davi.

Hoje temos nomes e sobrenomes que ganhamos já quando nascemos e que vão nos identificar e nos individualizar para toda a vida. Não somos números ou alguém perdido na multidão. Temos um nome que nos distingue. E assim é também depois do casamento. “Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne.” (Gn 2, 24). Deixamos muito para trás para buscar a completude na união com a esposa ou esposo, e a partir daí descobrir um amor sacramental que passa a nos individualizar de uma forma diversa da anterior: agora somos um com outra pessoa.

Com o casamento criamos uma nova célula-tronco da sociedade, como nos disse hoje o Padre Antônio Bracht a respeito da família. E esta célula-tronco precisa se desenvolver, crescer, gerar amor, para depois voltar-se para fora dela mesma e fazer crescer diferentes órgãos e tecidos que formam a comunidade, a sociedade. Isto é o sacramento do matrimônio: antes dele o homem e a mulher se preparam para viver uma vocação; a encontram, dizem sim no altar a esta vocação e passam a viver um sacramento a dois; passam por alegrias e tristezas, descobrem a cruz e a ressurreição e depois compreendem que um sacramento não se fecha em si, precisa ser sinal de Cristo para a comunidade, para a sociedade. Toda vocação faz isto com o vocacionado: coloca uma nova marca na individualidade de cada um com o objetivo de transformar também a comunidade. Alguns ganham uma expressão “padre” na frente do nome, outros “irmã” ou “frei”, outros mudam de nome. Os casais passam a ser identificados por um novo modo de ser dois em uma só carne. Onde está um está o outro. Até dizem que, com o tempo, esposo e esposa começam a ficar fisicamente parecidos.

Por isso hoje eu sou o Junior da Angela. Faz dez anos que ela colocou uma marca em mim que me individualizou de uma forma nova. Uma característica que é só minha e que me faz diferente de todos os outros; um amor que ganhei de Deus e que dou a ela e que faz gerar vida entre nós e para nossos filhos. E que continua a crescer e a me deixar cada vez mais com a sua cara. Esta é hoje minha identidade. Não se trata de propriedade. Trata-se de identificar-se como um só: “Junior da Angela” e” Angela do Junior”.

Paulo Cesar Starke Junior

Inquietude humilde

Fiquei um tanto mais contente dias atrás quando escutei que já tem uma pesquisa dizendo que a juventude vai até os 36. A anterior me informava que era 32 e eu estava bem preocupado visto que cheguei aqui. Mas agora tenho mais 4 anos para ser inquieto. Isto até os 36 anos, visto que, com certeza, lá, vou encontrar outras pesquisas que me darão novos e preciosíssimos anos de dúvidas. É, elas valem mais do que muitas certezas...

Como nossa natureza é fantástica: criaturas capazes de agir sem querer ou se esforçar para agir, simplesmente porque somos e nos deixamos estar!

Estive pensando ultimamente no quanto nossas decisões são inconscientes, mesmo que queiramos ter consciência delas e de suas conseqüências. Uma vez um padre-reitor disse-me que não temos certeza de nossa vocação. Ele disse que se tivéssemos 70% de conhecimento de qual ela seria, já seria o suficiente para tomarmos a decisão. Penso que ele está certo e que isto vale para, talvez, todas as outras decisões que tomamos. Na verdade, não temos sequer noção de 70%, ou 50% ou menos. Pensamos que temos algum grau de conhecimento, tomamos uma decisão, e depois de algum tempo vemos que não sabíamos quase nada. E o mais incrível: mesmo assim acertamos. Aí não posso deixar de lembrar que o Espírito Santo age a todo momento, inspirando e expirando em nós. Fazendo com que acertemos. Fazendo com que vivamos.

Alguns anos atrás eu falava com uma colega sobre o que era humildade: eu dizia para ela que humildade é a capacidade que temos de nos colocar exatamente em nosso próprio lugar. Hoje vou refazer para mim este conceito: humildade é reconhecer nossa INcapacidade de se colocar em algum lugar, e permitir inconscientemente que o Espírito nos coloque no lugar que ele quer. Isto mesmo: inconscientemente. Simplesmente porque não somos conscientemente humildes: sempre temos a pretensão de pensarmos que temos algum domínio. Que domínio?! É a verdade de Jesus: “Quem de vós pode, com sua preocupação, acrescentar um só dia à duração de sua vida?” (Mt 6,27).

A inquietude da juventude vai durar muitos anos em minha vida. Não porque que quero, mas porque Ele, o Espírito, é assim. Não é mais a inquietude de até alguns poucos anos atrás: uma inquietude que não se contentava com o grande mundo que temos e ajudamos a construir... mas agora é uma inquietude que não se contenta com o que eu estou oferecendo para o pequeno mundo em que sou e estou.

Bom... talvez aos 36 esta inquietude seja outra... talvez aos 36 eu tenha ainda mais dúvidas... talvez, aos 36... não sei... serei resultado de cada decisão inconsciente que eu tomar em minha vida no meu dia a dia... serei e estarei onde o Espírito me levar... serei criatura de Alguém que continua a criar. Com uma só certeza: quero estar mais perto de Deus.

Paulo Cesar Starke Junior, outubro de 2009.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Interessante

Eu tive um professor no segundo grau que dizia que o adjetivo interessante era muito bom, pois podia ser usado nas mais diversas situações. Hoje eu posso afirmar que o adjetivo interessante é o melhor adjetivo que existe. Um adjetivo politicamente correto e que pode ser usado em qualquer hora, desde o momento que você não tem nada para falar até o momento que você deveria falar muito e não deve. Exemplificando:


  • Você está trabalhando e um colega faz uma apresentação de uma atividade que ele realizou. Você já percebeu que o resultado esperado está muito ruim, uma porcaria mesmo. Para não ofender seu colega, coisa que o Sheldon Cooper faria de forma brilhante, você para, inclina a cabeça, põe a mão no queixo, franze a testa e diz: "Interessante";
  • Você encontra uma velha conhecida, colega de escola, começam a conversar, contam com está indo a vida de cada um, etc. Você então nota, e já não consegue mais tirar os olhos, uma pinta que ela tem no rosto, que mais parece uma verruga, toda empipocada e com alguns pelos crescendo nela. Você não consegue mais prestar atenção no que ela fala, e quando ela faz algum comentário que você não prestou atenção e ela está aguardando seu comentário, você pode dizer: "Interessante";
  • Você tem uma amigo nerd - mais nerd e mais inteligente do que você -, daqueles que ninguém entende o que fala, e que fez uma descoberta incrível. Ele tenta te explicar, mas você é muito lento, não consegue captar o que ele está dizendo. Ao invéz de passar por tolo, você pode simplesmente concordar com ele dizendo: "Interessante";
  • Você está em uma reunião junto com seus superiores e mais alguns colegas de trabalho. Um colega de trabalho apresenta os resultados de uma atividade que ele realizou. O trabalho está perfeito, maravilhoso, sem erros e muito bem fundamentado. Como vocês disputam pelo mesmo cargo em uma promoção que irá ocorrer, você faz aquela mesma cara que você fez no primeiro exemplo, e com desdém diz: "Interessante".
Agora, depois dessas situações todas, você já deve estar convencido que o melhor adjetivo que existe é o interessante.


E antes de você postar um comentário dizendo o quão "interessante" foi esse texto, saiba que eu já rachei o bico de tando rir por causa desses comentários "interessantes".

Gerenciando sua produtividade

Para aqueles que trabalham com computador um dos maiores rivais da produtividade é a grande variedade de distrações que essa ferramenta pode fornecer. São redes sociais, programas de comunicação instantânea, sites de humor, e-mails com apresentações e mais uma infinidade de coisas para ocupar seus minutos preciosos.

Claro que as distrações fazem parte do cotidiano, afinal ninguém consegue trabalhar 8 horas seguidas. Ainda mais que nosso organismo não consegue ficar focado em uma só atividade por muito tempo.

Para controlar seus minutos produtivos existe um software chamado RescueTime. Ele é capaz de identificar quanto tempo você gasta em cada site ou aplicativo. Depois esses dados são enviados a um servidor e lá são categorizados de atividades muito produtivas até atividades muito distrativas. Esse software não é para ser um delatador para seu chefe, - apesar de ser algo que alguns deles iriam adorar - mas uma ferramenta de ajuda na sua organização diária.

O software cliente roda em Windows, Mac e Linux e é gratuito. Claro que estou utilizando a versão para Linux e posso dizer que achei muito interessante os resultados. Vale a pena testar.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Flores

Hoje eu vi flores diante de mim. Eram três, com lindas pétalas... toquei-as com muita sensibilidade, muito amor, muito carinho... carinho de esposo e pai! Vi que eram flores para mim, um presente de Deus Criador e Pai.

Senti que eu devo cultivar estas flores, devo proteger estas flores... mais que isso: que eu quero que elas nunca percam uma só pétala, porque são perfeitas como foram feitas. Mas ao mesmo tempo percebi que eu também sou uma flor, e que não consigo sair da terra para cuidar das outras flores como eu quereria cuidar. Mesmo assim, estou pertinho delas e posso fazer um pouco por elas, assim como por mim. Uma das coisas que posso fazer é não deixar meus espinhos machucá-las, nem a mim. Outra é dizer para os que nos cercam que ninguém, ninguém tem o direito de macular a perfeição que são.

É engraçado pensar que tem gente que acha que pode atingir outras flores e que está fazendo um bem. Que bem? Pensam que para corrigir o mal podem arrancar da terra flores que não são outra coisa a não ser presentes de amor que, algumas vezes, tristemente nascem do desamor. Mas a tristeza pode se transformar em alegria, pois o desamor só se anula com amor, muito amor!

Depois, na minha visão, vi que além das minhas três flores, perto de mim, havia muitas outras flores. E que todas são lindas, com pétalas perfeitas que precisam ser cuidadas. Que às vezes alguns espinhos machucam umas e outras, mas que as próprias pétalas umas das outras podem curar as feridas se deixarmos que elas se toquem.

Tomara que nossas pétalas se toquem muitas vezes!

Paulo Cesar Starke Junior, março de 2009.

domingo, 21 de março de 2010

Coragem de sonhar - uma história

Passaram mais de 15 anos desde que escutei e meditei pela primeira vez a música “Coragem de Sonhar” do Padre Zezinho.

Confesso que quando eu tinha por volta de 15 anos esta música me fez chorar algumas vezes porque eu realmente tinha perguntas que, parecia, ninguém sabia responder. E tinha sonhos que, talvez, só um adolescente poderia ter. Sonhos tão grandes quanto o Pelé voltar a jogar e quanto Airton Senna voltar a correr. Que bom que eu assim sonhava... foi esta história que ajudou a formar o que sou.

Quando eu completei 20 anos eu realmente sabia todas as respostas. Nossa!, tomei decisões tão importantes para minha vida porque tive coragem de responder a questões que, no meu caso, já duravam mais de uma década. E briguei com o mundo... porque ele precisa ser diferente! E hoje vejo como é bom ter coragem de lutar... é por meio desta que conquistamos vitórias que, penso, são para toda a vida!

Hoje tenho 30 anos e nesta semana escutei novamente a velha música que acompanha minha história. Hoje sei que não tenho todas as respostas, talvez nenhuma... E tenho tantas perguntas... já não mais como de outrora. Creio que são perguntas eternas, que só a justiça pode responder.

Talvez o Padre Zezinho diga que estas perguntas são um grito preso na garganta, mas eu vou dizer que minha garganta, hoje, não prende grito algum. Porque quando é a minha vez, eu falo... e vou lutar pela justiça que todos nós, com 30 ou mais, queremos, mesmo que aquilo que já conquistei possa se perder, afinal, o que daqui levamos senão o que guardamos no coração, nosso e do próximo?

Talvez o Padre Zezinho esteja certo quanto a eu não ter mais ilusões, mas não está certo quanto aos sonhos... eu tenho muitos! Não são mais como os de outrora... são sonhos que eu posso alcançar com os pés no chão e com o olhar para frente.

São sonhos concretos pelos quais eu só preciso trabalhar, e tijolo após tijolo construir uma catedral. E não há tijolo, até agora, que eu pense em deixar de lado.
Só resta saber o que terei coragem de falar e escrever aos quarenta, aos cinqüenta... Até lá, vou, dia após dia, fazer minha fotossíntese e me renovar para que a idade de 30 anos descrita pelo Padre Zezinho nunca chegue.

Paulo Cesar Starke Junior, maio de 2008.

domingo, 14 de março de 2010

Doce Luz

Angela e eu temos 3 filhos. O terceiro não está conosco. Partiu muito cedo para o Criador.

O aborto é uma grande dor. E o conforto que para nós ficou é a certeza de que nossa Doce Luz nos antecede no Paraíso, e intercede por nós. Como rezamos sempre: Doce Luz, rogai por nós!

Doce Luz

Algumas coisas nós sabemos, muitas outras não
Você, por exemplo, não sabemos se é menino ou menina
Mas sabemos que é um anjo batizado de Doce Luz
Nós batizamos você no coração de Deus

E para este coração você levou um pouquinho do papai e outro pouquinho da mamãe
Sua irmã Laís sente sua falta... fez desenhos de você e contava com você entre nós
A Ane acompanha você no dom de ser um anjo em nossas vidas
Só que ela continua conosco...

Seja sempre nossa Doce Luz
Intercede por nós junto ao Criador e Pai
Para que nós possamos ser em nosso mundo
Um pequeno favo de mel que iluminado por Deus
Brilhará como a claridade que só um filho traz

Brilharemos para o mundo sendo sinal de vida
Vida que nosso terceiro filho também nos trouxe, Doce Luz

Amamos você, Papai e Mamãe

Paulo Cesar Starke Junior, maio de 2007.


Acróstico


Paulo Cesar Starke Junior

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Descer da cruz

Um livro polêmico: “A Última Tentação de Cristo”. Conforme consta no Wikipédia, este romance tem uma introdução em que o autor Níkos Kazantzákis sustenta que “a tentação mais forte que pode ter um homem é a de ser um homem comum”.
Interessante esta idéia. Nos últimos meses tenho refletido sobre a decisão que muitas vezes tomamos de “descer da cruz”.
“Os que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: ‘Ah! Tu que destróis o templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo, descendo da cruz’. Do mesmo modo, também os sumos sacerdotes zombavam dele entre si e, com os escribas, diziam: ‘A outros salvou, a si mesmo não pode salvar. O Messias, o rei de Israel desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!’ Os que foram crucificados com ele também o insultavam.” (Mc 15, 29-32).
Penso que muitos cristãos já se imaginaram nesta cena. Eu mesmo já imaginei o que faria diante desta tentação: faria com que os cravos saltassem dos meus punhos e, com as mãos, quem sabe com alguns raios e uma leve fumaça de fundo, cinematograficamente, faria com que cada um daqueles insanos dobrassem seus joelhos e reconhecessem Aquele a quem insultavam: o próprio Deus. Se Jesus pensasse como eu, ele teria descido da cruz.
Mas o que fez com que Jesus permanecesse na cruz? Não foram os pregos ou cravos. De que forma Ele pensava para continuar ali, aparentemente inerte diante de uma situação que ele poderia controlar?
Hoje minha Angela me falava sobre as desvantagens de se ter uma casa na praia. Se tivéssemos, sempre que possível, iríamos para a mesma praia. Estaríamos condicionados, presos a um bem que adquiriríamos. Como não temos, podemos escolher praias diferentes, conhecer lugares novos, mesmo que próximos, toda vez que pensamos em ir para uma praia. Quem tem a casa de praia possivelmente diz que também pode escolher, mas, provavelmente, passa muito tempo sem optar, escravo de sua condição.
Esta semana a diretora da escola de nossas filhas também falava a mesma coisa sobre as correntes que prendem nossas crianças. Em muitas situações elas não podem escolher.
Assim como nós adultos: não temos esta liberdade porque não desembrulhamos este presente que recebemos de Deus.
Mas este não ter não significa não poder ter. Não temos porque construímos nossas próprias correntes, nossas prisões. Elas não permitem que vejamos além do nosso próprio egoísmo. Construímos situações que limitam nossas possibilidades. Condicionamo-nos de tal forma que a nossa única escolha possível é ficar na cruz porque estamos presos a ela ou, de outro lado, a nossa única opção possível é descer da cruz, simplesmente porque não a entendemos, simplesmente porque nos limitamos a sermos homens e mulheres comuns.
Jesus escolheu a loucura da cruz porque era livre para tanto. Ele não desceu da cruz porque não era escravo de si mesmo: pôde escolher ficar na cruz e morrer, para depois ressuscitar!
Ele foi incomum. Enfrentou seus medos. Libertou-se de seus horrores internos. Assumiu suas dores e encontrou o sublime.
Eu, hoje, não sou capaz disto. Até fiquei na cruz muitas vezes, mas não desci dela porque eu estava pregado. Não porque escolhi ficar lá. Acontece muitas vezes com muitos homens e mulheres de boa fé. Ficamos na cruz porque temos princípios, porque nossa fé nos preceitua, porque nos condicionamos, não porque fizemos uma escolha livre. Os cristãos encontram o sentido da cruz no momento em que podem tirar os cravos e mesmo assim ficam lá. E creio que temos etapas a vencer para alcançar a graça de escolher ficar na cruz. Ao menos eu: parece que vou ter que descer algumas vezes para depois poder escolher ficar. Vou ter que esbravejar. Deixar meus sentimentos aflorarem. Talvez eu deixe outras correntes me prenderem. Talvez eu encontre outros medos. Talvez outros poços. Talvez eu escolha ser um homem comum.
Talvez somente pensar nisto tudo seja o suficiente para eu livremente escolher ficar na cruz. Ainda não sei ao certo. Neste momento, eu desci da cruz... ao menos me imagino longe dela, assim como o Jesus de Níkos Kazantzákis. E talvez eu também acorde no final de meu livro e veja que fiz a escolha certa.

Paulo Cesar Starke Junior

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Ane Caroline

Nossa segunda filha chama-se Ane Caroline. Como dizemos, é um anjo em nossa vida. Ela nos fez e faz crescer muito. Desde a concepção. Angela e eu praticavamos o Método de Bellings para acompanhamento da fertilidade e decidimos engravidar. Tentavamos um filho homem, e seguimos à risca a cartilha para aumentar as chances de que fosse menino. Mas, nós criaturas pretensiosas, precisamos aprender que quem cria é somente o criador. E ele nos entregou em confiança uma menina maravilhosa: Ane Caroline.
Na noite de seu nascimento, 17 dias antes do previsto, eu estava em São Paulo. Dois dias antes fomos ao médico para nos certificarmos de que eu poderia viajar tranquilo. Fui! E voltei no primeiro vôo para Curitiba. Foi maravilhosa a experiência que vivemos. Eu cheguei no hotel e por volta das 23 horas falei por telefone com a Angela. Estava tudo bem. Meia hora depois ela me liga para falar sobre a bolsa. Estourou! Ainda bem que temos amigos para nos ajudar. Vejam o que escrevi logo após aquela noite:

Ane Caroline

Um dia uma aspiração, noutro um desejo, e no dia 20/03/2004 você surge do nosso amor.
Amada desde que sonhada, esperávamos ansiosamente seu nascimento.
Planejávamos estar juntos no momento em que você veria o primeiro raio de luz.
Mas você decidiu diferente. Quis mostrar logo cedo que faria tudo do seu jeito.
Tudo bem... mas porque logo hoje!
Mamãe sozinha em casa.
Papai a mais de 400 Km.
Mal acabamos de nos despedir à noite [e que noite esplendorosa] e você resolve nascer 17 dias antes do previsto.
Papai estava ‘desesperado’ do outro lado da linha: foram R$ 120,97 (US$ 44,08 ou 0,47 salário mínimo) em ligações... [mas quando você tiver renda nós cobramos!]
Não foi fácil estarmos distantes neste momento tão precioso da sua vida.
Mas ao mesmo tempo imaginávamos que você mesma estaria dizendo:
- Papai e Mamãe, estou bem e o amor que sempre recebi de vocês também nos faz todos presentes agora, juntos.
E assim foi logo depois, todos juntos agradecendo pela maravilha que é você, pela nova esperança que nos traz e pela felicidade que vamos construir.
Que nossa Mãe de Guadalupe proteja e guarde sempre o seu caminho.
Amamos você!

Curitiba, 23 de novembro de 2004

Papai e Mamãe

P.S.: a sua maninha Laís Gabriele também está dizendo que ama muito você.


Paulo Cesar Starke Junior, novembro de 2004.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Google Buzz - será que esse emplaca?

O Google ainda não conseguiu emplacar com um serviço de rede social. O Orkut só faz sucesso no Brasil e o Google Wave não decola. Agora vem outra tentativa da empresa de Mountain View para entrar nesse seguimento de concorrência tão acirrada: o Google Buzz.




Não é fácil convencer os usuários a deixarem suas redes sociais para usarem outra, pois a rede de amigos e contatos já estão formadas e migrar todos os contatos para a nova rede nem sempre é possível.

O Google deve estar apostando no sucesso do GMail para emplacar esse serviço. Tem tudo para dar certo, principalmente pela integração que há com o Twitter, Flickr, Picasa, Google Reader, Blogger, Youtube e Google Talk. Gostei bastante do que vi e usei.

Para usar é bastante simples. Acesse sua conta no Gmail e logo após o Inbox (ou Caixa de Entrada) terá a opção Buzz (não se preocupe se ainda não apareceu para você, logo logo irá aparecer). Basta clicar sobre esse link, adicionar seus contatos e sair postando. Ainda há um bug se você usa o Google Gears que não permite você clicar no Buzz. Para contornar esse problema desabilite o Gmail Offline nas opções do Gmail.

Vale a pena testar. Por enquanto eu recomendo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

God gave us Linux to run webservers

O título dessa publicação, Deus nos deu o Linux para rodar servidores Web, estava estampada na camiseta de um colega de trabalho e remonta o tempo que o Linux era só para rodar servidores Web. Afinal de contas, Linux era visto como um sistema robusto, multiplataforma e nada amigável.

Hoje a história é outra, com o Kde 4 o visual do Windows parece antiquado. Juntando isso com as ferramentas de configuração e os repositórios de software não há motivo para dizer que usar Linux é difícil.

Basicamente o Linux se desenvolveu a partir de servidores, mas com a colaboração, de pessoas e de empresas, passou a ser uma ótima alternativa para computadores pessoais. Empresas pagando para desenvolverem um software livre e adaptá-los as suas necessidades. Alguns exemplos de empresas que contribuem com esse desenvolvimento é o Google, Nokia, HP, IBM, Novell, Redhat, e muitas outras.

Já falei anteriormente sobre colaboração na criação de softwares livres. Quando se fala de software livre deve-se ter em mente liberdade e não preço. São essencialmente 4 liberdades básicas (citando a Free Software Foundation):

1) Liberdade para executar um programa para qualquer propósito;
2) Liberdade para estudar o programa e alterá-lo;
3) Liberdade para redistribuir cópias;
4) Liberdade para redistribuir suas próprias alterações.

Essas liberdades podem ser transportadas para qualquer outro tipo de obra: músicas, artigos, livros, vídeos, receitas, etc. Para isso foram criadas as licenças conhecidas como Creative Commons.

Usar software livre num país em desenvolvimento é uma excelente alternativa. Não gostamos de pagar por obras intelectuais. Veja como é a pirataria no Brasil, um país de maioria cristã. O que é um contra-senso, pois a pirataria é roubo. O software livre pode nos tornar mais santos. A não ser que você queira pagar os R$ 350,00 de uma "licença de uso" de um Windows, mais R$ 500 no Microsoft Office (essa também é uma alternativa santa, mas para o uso que fazemos do computador no nosso dia-a-dia não muito vantajosa).

E você não precisa migrar de uma só vez para o Linux. Comece com o básico: ao invés do WinZip utilize o 7-zip, no lugar do Microsoft Office o BrOffice, no lugar do Internet Explorer, o Firefox, etc. Depois que você se acostuma com esses aplicativos, mudar para o Linux vai ser muito menos traumático.

Na próxima vez que for instalar um software, ouvir uma música ou assistir um filme verifique a licença da obra. Coloque a mão na consciência e pese o que vale mais: uma vida santa ou um divertimento passageiro, a colaboração ou a pirataria.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O melhor Editor de Texto

Já há algum tempo que venho acompanhando um projeto Open-Source de uma ferramenta de edição de textos colaborativa e posso agora dizer que se tornou um dos meus softwares preferidos.

Você não vai encontrar nesse editor recursos avançados como no OpenOffice ou no Microsoft Office. Ele simplesmente vai editar um texto, assim como quase todas as pessoas normais fazem. No máximo você vai colocar um negrito, um itálico e sublinhado. A grande diferença desse editor é a colaboração. Os editores do texto podem editar simultaneamente o texto, visualizando as alterações instantaneamente. Bem como podem voltar a qualquer estado da edição a qualquer momento.

Colaboração é o ponto chave desse editor. Textos que nascem da parceria, da união, da dedicação de várias pessoas, com o produto gerado com mais qualidade, menos erros e em menos tempo.

É por isso que sou um grande fã do Software Livre. Várias pessoas trabalhando juntas para alcançar um objetivo comum, sem esconder nada, porque o conhecimento pertence a todos. E é nesse ponto que vai a minha maior crítica ao software proprietário: o conhecimento deve ser livre. Não que considere o software proprietário ruim, mas considero que o conhecimento utilizado para criá-lo é da humanidade e não deve ficar escondido. Afinal, nenhum sistema foi criado do nada, são centenas ou milhares de pesquisadores que por muito tempo vem publicando suas experiências e chegando as melhores práticas, aos melhores algoritmos. Não é justo que esse conhecimento seja encapsulado, embalado e vendido com "licença de uso".

Então, desabafo a parte, o editor em questão é o Etherpad. Faça um teste. Experimente-o. Quem sabe se você gostar pode me contratar para eu implantá-lo na sua empresa, afinal de contas, quem trabalha com software livre também precisa de dinheiro.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Resignação x Ambição

Semana passada assisti um episódio das temporadas iniciais da série “House”, no Universal Channel. Fiquei refletindo sobre um dos diálogos onde se confrontava o “conformar-se para ser feliz” e a necessidade da ambição que desafia.

Acordar todos os dias, ver o sol brilhando e saciar a fome diária são motivos suficientes para afirmarmos sermos felizes, afinal, quantos dormem para não mais acordar, quantos definham a ponto de talvez desejarem não mais acordar, quantos não podem ver a luz do sol, e quantos passam fome dia após dia, comendo lixo nas nossas portas?

Não. Acordar todos os dias, ver o sol brilhando e saciar a fome diariamente NÃO são motivos suficientes para sermos felizes. Simplesmente porque a minha felicidade não pode ser definida a partir da infelicidade dos outros e nem limitar-se ao que, muitas vezes de graça, recebo. Tem que ser algo mais.

Eu falava sábado com minha esposa sobre nossas dores. E a verdade que alcançamos é a seguinte: o mesmo fato que me gera dor também me gera alegria, a mesma origem de meus fardos pode se tornar a fonte de minhas esperanças. Tudo depende da medida com que olho para fora e desejo algo mais para meu amanhã. É a esperança no amanhã que faz com que o meu hoje seja feliz. Precisamos desta força impulsionadora para que a nossa vida seja VIVA. Para que nossa vida seja AMOR, para que tenhamos coragem de fazer diferente e, independente do resultado, dizer que foi bom! Simplesmente porque eu escolhi fazer diferente.

NÃO basta acordarmos todos os dias, ver o sol brilhando e saciar a fome. Pensar ser feliz assim é alienar-se do mundo. É achar tudo belo e não ver que, daqui um pouco, esta felicidade se esvaziará no meio da lama de nossos dias, nossos sentimentos e pensamentos. É pensar ingenuamente que a doçura da vida não termina com formigas.

Agora, quem nem sempre tem a condição de esperar acordar todos os dias, de ver a luz do sol ou de saciar a fome, pode ser feliz e alcançar a graça LUTANDO por aquilo que espera. Perseguindo o que almeja. Desejando ardentemente transformar a sua realidade e trabalhando para isto. E é preciso transcender a própria condição para lutar pela conquista. É preciso ter fé, mas também é preciso ter obras.

Não quero conformar-se com o que sou ou tenho. Eu quero mais. Ambição. Desafio. Quero alcançar o meu eu profundo, quero transcender, quero conquistar, quero lutar. Terei fé e trabalharei por aquilo que espero! Viverei cada dia intensamente, fracassando e conquistando, sendo feliz e esperando os fracassos e conquistas do dia seguinte, e lutando para que cada vez mais, dia a dia, sejam maiores as conquistas do que os fracassos, sem jamais se conformar, nem com as conquistas, nem com os fracassos. Esperança com obras, com ação: é esta a minha felicidade!

Resignação não é minha escolha. Eu escolho a ambição. Não a cobiça ou o desejo veemente e egoísta. Mas a ação que resulta no que espero. Esperança com ação. Esperança-ção: um bom antônimo para ‘conformar-se’! E como me disse ontem minha amiga Solange: “de preferência fazendo também o outro crescer”! Ajudando, no que a mim couber e se eu puder, também o próximo a crescer!

Paulo Cesar Starke Junior

O arrependimento após a compra

Quem nunca comprou algo e depois se arrependeu? Não porque você não precisava daquilo, ou porque comprou por impulso, mas porque o produto não atendeu as expectativas. Eu tenho uma lista desses produtos. O pior é que não tenho coragem de vendê-los, porque considero que estaria enganando quem comprasse, da mesma maneira que me senti enganado quando os comprei. Como certas empresas não tem vergonha de colocar suas marcas em produtos inferiores, de péssima qualidade?

Eis a lista na ordem de descontentamento:

1) Mobile de berço - usa quatro pilhas D e não dura uma semana (Fisher-price);
2) Aspirador de pó - sem saco e sem potência, não aspira nem cabelo (Britânia);
3) Aspirador de pó - aspira tudo, mas você fica surdo (Electrolux);
4) Tapete de pelo alto - como cheira[va] mal (São Carlos);
5) Gravador de DVD - travava até desligado (devolvido na fábrica) (Samsung);

Essa lista vai ser atualizada na medida que eu for lembrando de mais produtos. E vocês? O que vocês já compraram que se arrependeram? Deixem seu comentário com seus arrependimentos preferidos.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Laís Gabriele

Temos 3 filhos: 2 filhas maravilhosas que continuam conosco e um filho ou filha que só conhecemos em nosso coração e que partiu para o Pai antes que pudéssemos tocá-lo. Em cada um dos nascimentos eu escrevi um texto. O primeiro, em julho de 2000, dedicado à Laís Gabriele, foi escrito logo depois do parto. O desejo de escrever surgiu quando percebemos que não tinhamos foto ou vídeo dos momentos na sala de parto. Naquele ano, na cidade e hospital onde a Laís nasceu, não era comum o pai participar do parto. Eu insisti muito com a médica durante a gestação e na última hora ela concordou. Disse-me que eu não devia levar nada... mas, na sala de parto, o anestesista ficou me zoando porque eu não tinha uma máquina. Em todo caso, foi muito bom! Vê-la nascer, tão rosadinha e gordinha, gerou em minha memória imagens inesquecíveis. E ficar com a Angela até o final dos procedimentos foi magnifíco para nós dois. Vejam o texto:

Laís Gabriele

Imagens e sons da história da nossa vida são como o sol a nos mostrar que cada dia tem sua história, e cada história tem uma luz radiante a iluminar o coração da humanidade.
Você, Laís Gabriele, é a luz que surgiu para não deixar de brilhar em nossa vida.
As recordações não podem caber em fotos ou filmes. Esses são apenas uma expressão de tudo o que nós, seu pai e sua mãe, levamos em nosso coração.
Como gravar nossa emoção ao ver-te surgir na sala de parto. Ouvir teu choro quando da separação por um corte. Cada gesto e movimento seu pareciam dizer que nos amava. Seu primeiro olhar foi para nós. Toda rosadinha, queria dar-nos carinho como alguém que oferece flores.
Estarmos nós três juntos neste momento foi de um significado grandioso e marcante em nossa vida. Sentir a sua primeira respiração foi para nós um sinal de que o mundo pode ser melhor.
No dia em que todos olharem e entenderem o milagre que é você, a felicidade poderá reinar assim como você reina em nossa vida, em nossa família, em nosso lar. Amamos você.

Papai e Mamãe


Paulo Cesar Starke Junior, outubro de 2000.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

União da Vitória


Pra vocês ficarem com vontade...

Quando vierem visitar tragam ventiladores ou A/C portátil.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

31 Meu

Ontem estava acompanhado as crianças brincando de esconde-esconde na frente de casa. Logo uma delas saiu correndo, chegou ao muro e gritou: "31 meu". Minha esposa me falou na hora: "não, 31 nosso". Pois é, 31 anos já se passaram e revendo a minha história estou jogando bem. Não que eu queira me vangloriar por alguma coisa, até porque nem tudo que consegui foi por mérito próprio, mas estou jogando bem porque nas coisas importantes da vida estou mais que satisfeito.

Não sei se nesse esconde-esconde sou eu quem procura ou sou procurado. De qualquer forma ou eu encontrei ou fui encontrado por:
- Uma esposa que me completa;
- Uma filha cheia de energia e faladeira;
- Um filho lindo e manhoso;
- Uma profissão que satisfaz;

Estou podendo correr para o pique bater o "31 meu" sem arrependimentos. E se eu for pego antes de chegar lá, ainda tenho a chance de alguém da minha família bater o "Salva Todos".

sábado, 23 de janeiro de 2010

Saudades, meu primeiro texto!

Não me digo escritor, mas gosto de escrever! O primeiro texto que tenho arquivado é um pequeno poema, intitulado "SAUDADES", que escrevi em 1992, ano em que completei 15 anos. Lembra o meu avô Altamir Starke, que faleceu em 1990. Vou publicar neste sítio alguns dos textos que ainda guardo comigo.

SAUDADES

Meu coração arde em saudades,
Sofrendo em melancolia:
Por meu avô que já não vejo
Perante mim e a vida.

Meu avô tinha carinhos;
Como ele, já não mais tem.
Meu avô, mesmo sozinho,
Fazia rir o coração sombrio.

Em chorar, sozinho, à noite,
Meu coração chega a parar.
Contigo, meu avô
Novamente quero estar.

Que SAUDADES tenho dos tempos
nos quais com meu avô me alegrava.
Permita DEUS que no céu o encontre
E já aqui, de lá, meu avô me guarde.


Paulo Cesar Starke Junior, 1992.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

AVATAR

Ontem, eu e a Angela fomos assistir AVATAR no IMAX. Foi demais! Quem gosta de Harry Potter e Star Wars como eu, vai ficar apaixonado pelo filme. E, de novo, o IMAX é imperdível! A pipoca..., bem, a pipoca não, não é imperdível! Pelo menos não tinha sido da outra vez, então ontem nem compramos! A fila também não é imperdível!

Longe de valorizar o culto à natureza em si, pelo menos aos meus olhos, ou de discutir os avanços da ciência ou mesmo da humanidade, o que o filme traz, além dos efeitos em 3D e a sensação de estar dentro da tela, é a cara do capitalismo e toda sua história ao lado da ambição da humanidade! Traz a persistência de um jovem para conquistar o que almeja (o que não deixa de ser sempre ambição, embora pura em função do estágio em que se encontra), sua capacidade de liderança e sua capacidade de mudar a história a partir do inusitado (é na crise que podemos aproveitar melhor as oportunidades). Pena que na vida real não acaba como no filme! A ambição, aquela que é um tanto quanto exagerada, neste mundo e no de AVATAR, volta!

Bom, “I see you”! Foi o que eu disse para a Angela ao término do filme. Foi muito bom ir ao cinema com ela! Sempre é!

Paulo Cesar Starke Junior

20 de janeiro - uma noite para não esquecer

20 de janeiro, aniversário dos meus amigos Pe. Miguel e Evaldo, a quem desejo muita paz e santidade. Dia de São Sebastião, mártir e santo popular no Brasil.

Dia também de uma noite maravilhosa em Curitiba. Vim de fora agora há pouco e a brisa é muito refrescante, extremamente agradável, de uma leveza como dos meus tempos de criança brincando nas ruas de Ponta Grossa durante o verão.

Pois é também a noite que será lembrada pelos operarianos por longo tempo. Após muito anos, o Operário de Ponta Grossa vem à Curitiba, na Arena da Baixada, jogar contra o Atlético, e VENCE de virada por 2x1 com mais de 500 torcedores que simplesmente foram ao céu quando viram seu time vencer da forma que venceu!

Como gritou o tempo todo nossa torcida: “O Operário Voltou”, e o Fantasma da Vila está assombrando novamente.

E vamos para o próximo jogo!


Que imagem maravilhosa!

Paulo Cesar Starke Junior

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Satisfação com o Magazine Luiza

Essa semana resolvi comprar um refil extra para o purificador de água da Philips WP3870. O refil em questão é o WP3970. Devido ao nosso contentamento com o purificador, preferi adiantar a compra do refil para mantê-lo funcionando assim que o bloqueio automático (chamado de trava UltraPure Protect) presente no purificador entre em ação.

Procurei pelo refil no Buscapé e no Zura, como de costume, para encontrar o menor preço. O Magazine Luiza tinha o menor preço. Para minha satisfação recebi o produto em 48 horas após o pedido.

É assim que uma empresa deve tratar o cliente: com agilidade. Usamos a internet para fazer compras devido a conveniência, e nos é conveniente receber o produto que compramos o mais rápido possível. Espero que isso não tenha ocorrido somente nessa compra, mas que seja assim sempre.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Fracassos, Sucessos e a Felicidade

Vivemos buscando a felicidade. E nosso dia a dia é uma seqüência de fracassos e sucessos.

Nos “sentimos” felizes quando conquistamos, quando obtemos sucesso. E precisamos sempre de mais conquistas para continuar sentindo-se felizes. Mas basta uma derrota, um só fracasso, para não mais nos sentirmos felizes, até nova vitória. Não é engraçado?!: para ser infeliz basta um fracasso. Para ser feliz: são necessárias conquistas em seqüência, quase que como um vício. Não é estranho? Mas é assim a natureza psicológica humana, ao menos me parece. E aí está: a natureza humana! Enquanto nos limitamos ao que entendemos ser humano é assim para nos sentirmos felizes.

E veja bem: não para sermos felizes. Porque para sermos nós temos que romper este ciclo de conquistas e derrotas e transcendermos. Sairmos de nós mesmos, sermos elevados. E temos que ser elevados, e não se elevar. Não temos esta capacidade: somente Deus pode nos elevar.

É a diferença entre Jesus e Maria: Jesus ascendeu (ascensão), se elevou ao céu; Maria foi assunta (assunção), foi elevada ao céu. Eis a diferença entre Deus e o homem, entre criador e criatura. Entre aquele que pode elevar-se e escolher descer até o mais pobre dos homens simplesmente para ser e um homem como eu que busca incessantemente o seu próprio ser. E para isto preciso me despir daquilo que hoje julgo ser o que sou: minhas conquistas e derrotas, meus sucessos e fracassos.

Porque é nos despindo de todas as nossas conquistas e fracassos que podemos nos encontrar com o que somos e, aí, transcender, não por força própria, mas levado pelo Espírito Santo. E por que não permito que o Espírito logo me conduza? Porque valorizo demais o sentir, o estar, o ter: conquistas que precisam ser alimentadas para continuar me sentindo feliz.

Creio que um pedaço de mim já foi elevado com a Doce Luz que partiu antes de ver luz nesta vida, mas que hoje desfruta de uma Luz bem mais intensa. Mas tem um outro ser aqui precisando fechar os olhos para enxergar esta Luz que os mais pobres de coração conseguem ver. Talvez a pobreza que Jesus descreve nas bem-aventuranças seja esta capacidade de se despir das próprias conquistas e fracassos até o ponto de poder afirmar: “quando sou fraco aí é que sou forte” porque é aí que encontro a Luz. Porque é aí que eu consigo ver o outro, o samaritano. Porque quando nos encontramos consigo mesmo, na nossa escuridão, aí encontramos o próximo, e, neste encontro, encontramos Deus e a nossa própria transcendência. Talvez este seja o momento de deixarmos um pouco toda nossa humanidade e experimentar um pouco da divindade de Jesus Cristo, até o encontro definitivo com a Doce Luz.

É por isso que eu ainda não acredito na possibilidade de existir verdadeiros ateus: provisoriamente são pessoas que ainda não se encontraram. E digo provisoriamente porque um dia vão se encontrar. E é bom lembrar: ateus, agnósticos ou crentes, todos nós ainda estamos por nos encontrar, por ver a nós mesmos face a face.

Paulo Cesar Starke Junior, 09/01/2010