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domingo, 31 de janeiro de 2010

Laís Gabriele

Temos 3 filhos: 2 filhas maravilhosas que continuam conosco e um filho ou filha que só conhecemos em nosso coração e que partiu para o Pai antes que pudéssemos tocá-lo. Em cada um dos nascimentos eu escrevi um texto. O primeiro, em julho de 2000, dedicado à Laís Gabriele, foi escrito logo depois do parto. O desejo de escrever surgiu quando percebemos que não tinhamos foto ou vídeo dos momentos na sala de parto. Naquele ano, na cidade e hospital onde a Laís nasceu, não era comum o pai participar do parto. Eu insisti muito com a médica durante a gestação e na última hora ela concordou. Disse-me que eu não devia levar nada... mas, na sala de parto, o anestesista ficou me zoando porque eu não tinha uma máquina. Em todo caso, foi muito bom! Vê-la nascer, tão rosadinha e gordinha, gerou em minha memória imagens inesquecíveis. E ficar com a Angela até o final dos procedimentos foi magnifíco para nós dois. Vejam o texto:

Laís Gabriele

Imagens e sons da história da nossa vida são como o sol a nos mostrar que cada dia tem sua história, e cada história tem uma luz radiante a iluminar o coração da humanidade.
Você, Laís Gabriele, é a luz que surgiu para não deixar de brilhar em nossa vida.
As recordações não podem caber em fotos ou filmes. Esses são apenas uma expressão de tudo o que nós, seu pai e sua mãe, levamos em nosso coração.
Como gravar nossa emoção ao ver-te surgir na sala de parto. Ouvir teu choro quando da separação por um corte. Cada gesto e movimento seu pareciam dizer que nos amava. Seu primeiro olhar foi para nós. Toda rosadinha, queria dar-nos carinho como alguém que oferece flores.
Estarmos nós três juntos neste momento foi de um significado grandioso e marcante em nossa vida. Sentir a sua primeira respiração foi para nós um sinal de que o mundo pode ser melhor.
No dia em que todos olharem e entenderem o milagre que é você, a felicidade poderá reinar assim como você reina em nossa vida, em nossa família, em nosso lar. Amamos você.

Papai e Mamãe


Paulo Cesar Starke Junior, outubro de 2000.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

União da Vitória


Pra vocês ficarem com vontade...

Quando vierem visitar tragam ventiladores ou A/C portátil.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

31 Meu

Ontem estava acompanhado as crianças brincando de esconde-esconde na frente de casa. Logo uma delas saiu correndo, chegou ao muro e gritou: "31 meu". Minha esposa me falou na hora: "não, 31 nosso". Pois é, 31 anos já se passaram e revendo a minha história estou jogando bem. Não que eu queira me vangloriar por alguma coisa, até porque nem tudo que consegui foi por mérito próprio, mas estou jogando bem porque nas coisas importantes da vida estou mais que satisfeito.

Não sei se nesse esconde-esconde sou eu quem procura ou sou procurado. De qualquer forma ou eu encontrei ou fui encontrado por:
- Uma esposa que me completa;
- Uma filha cheia de energia e faladeira;
- Um filho lindo e manhoso;
- Uma profissão que satisfaz;

Estou podendo correr para o pique bater o "31 meu" sem arrependimentos. E se eu for pego antes de chegar lá, ainda tenho a chance de alguém da minha família bater o "Salva Todos".

sábado, 23 de janeiro de 2010

Saudades, meu primeiro texto!

Não me digo escritor, mas gosto de escrever! O primeiro texto que tenho arquivado é um pequeno poema, intitulado "SAUDADES", que escrevi em 1992, ano em que completei 15 anos. Lembra o meu avô Altamir Starke, que faleceu em 1990. Vou publicar neste sítio alguns dos textos que ainda guardo comigo.

SAUDADES

Meu coração arde em saudades,
Sofrendo em melancolia:
Por meu avô que já não vejo
Perante mim e a vida.

Meu avô tinha carinhos;
Como ele, já não mais tem.
Meu avô, mesmo sozinho,
Fazia rir o coração sombrio.

Em chorar, sozinho, à noite,
Meu coração chega a parar.
Contigo, meu avô
Novamente quero estar.

Que SAUDADES tenho dos tempos
nos quais com meu avô me alegrava.
Permita DEUS que no céu o encontre
E já aqui, de lá, meu avô me guarde.


Paulo Cesar Starke Junior, 1992.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

AVATAR

Ontem, eu e a Angela fomos assistir AVATAR no IMAX. Foi demais! Quem gosta de Harry Potter e Star Wars como eu, vai ficar apaixonado pelo filme. E, de novo, o IMAX é imperdível! A pipoca..., bem, a pipoca não, não é imperdível! Pelo menos não tinha sido da outra vez, então ontem nem compramos! A fila também não é imperdível!

Longe de valorizar o culto à natureza em si, pelo menos aos meus olhos, ou de discutir os avanços da ciência ou mesmo da humanidade, o que o filme traz, além dos efeitos em 3D e a sensação de estar dentro da tela, é a cara do capitalismo e toda sua história ao lado da ambição da humanidade! Traz a persistência de um jovem para conquistar o que almeja (o que não deixa de ser sempre ambição, embora pura em função do estágio em que se encontra), sua capacidade de liderança e sua capacidade de mudar a história a partir do inusitado (é na crise que podemos aproveitar melhor as oportunidades). Pena que na vida real não acaba como no filme! A ambição, aquela que é um tanto quanto exagerada, neste mundo e no de AVATAR, volta!

Bom, “I see you”! Foi o que eu disse para a Angela ao término do filme. Foi muito bom ir ao cinema com ela! Sempre é!

Paulo Cesar Starke Junior

20 de janeiro - uma noite para não esquecer

20 de janeiro, aniversário dos meus amigos Pe. Miguel e Evaldo, a quem desejo muita paz e santidade. Dia de São Sebastião, mártir e santo popular no Brasil.

Dia também de uma noite maravilhosa em Curitiba. Vim de fora agora há pouco e a brisa é muito refrescante, extremamente agradável, de uma leveza como dos meus tempos de criança brincando nas ruas de Ponta Grossa durante o verão.

Pois é também a noite que será lembrada pelos operarianos por longo tempo. Após muito anos, o Operário de Ponta Grossa vem à Curitiba, na Arena da Baixada, jogar contra o Atlético, e VENCE de virada por 2x1 com mais de 500 torcedores que simplesmente foram ao céu quando viram seu time vencer da forma que venceu!

Como gritou o tempo todo nossa torcida: “O Operário Voltou”, e o Fantasma da Vila está assombrando novamente.

E vamos para o próximo jogo!


Que imagem maravilhosa!

Paulo Cesar Starke Junior

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Satisfação com o Magazine Luiza

Essa semana resolvi comprar um refil extra para o purificador de água da Philips WP3870. O refil em questão é o WP3970. Devido ao nosso contentamento com o purificador, preferi adiantar a compra do refil para mantê-lo funcionando assim que o bloqueio automático (chamado de trava UltraPure Protect) presente no purificador entre em ação.

Procurei pelo refil no Buscapé e no Zura, como de costume, para encontrar o menor preço. O Magazine Luiza tinha o menor preço. Para minha satisfação recebi o produto em 48 horas após o pedido.

É assim que uma empresa deve tratar o cliente: com agilidade. Usamos a internet para fazer compras devido a conveniência, e nos é conveniente receber o produto que compramos o mais rápido possível. Espero que isso não tenha ocorrido somente nessa compra, mas que seja assim sempre.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Fracassos, Sucessos e a Felicidade

Vivemos buscando a felicidade. E nosso dia a dia é uma seqüência de fracassos e sucessos.

Nos “sentimos” felizes quando conquistamos, quando obtemos sucesso. E precisamos sempre de mais conquistas para continuar sentindo-se felizes. Mas basta uma derrota, um só fracasso, para não mais nos sentirmos felizes, até nova vitória. Não é engraçado?!: para ser infeliz basta um fracasso. Para ser feliz: são necessárias conquistas em seqüência, quase que como um vício. Não é estranho? Mas é assim a natureza psicológica humana, ao menos me parece. E aí está: a natureza humana! Enquanto nos limitamos ao que entendemos ser humano é assim para nos sentirmos felizes.

E veja bem: não para sermos felizes. Porque para sermos nós temos que romper este ciclo de conquistas e derrotas e transcendermos. Sairmos de nós mesmos, sermos elevados. E temos que ser elevados, e não se elevar. Não temos esta capacidade: somente Deus pode nos elevar.

É a diferença entre Jesus e Maria: Jesus ascendeu (ascensão), se elevou ao céu; Maria foi assunta (assunção), foi elevada ao céu. Eis a diferença entre Deus e o homem, entre criador e criatura. Entre aquele que pode elevar-se e escolher descer até o mais pobre dos homens simplesmente para ser e um homem como eu que busca incessantemente o seu próprio ser. E para isto preciso me despir daquilo que hoje julgo ser o que sou: minhas conquistas e derrotas, meus sucessos e fracassos.

Porque é nos despindo de todas as nossas conquistas e fracassos que podemos nos encontrar com o que somos e, aí, transcender, não por força própria, mas levado pelo Espírito Santo. E por que não permito que o Espírito logo me conduza? Porque valorizo demais o sentir, o estar, o ter: conquistas que precisam ser alimentadas para continuar me sentindo feliz.

Creio que um pedaço de mim já foi elevado com a Doce Luz que partiu antes de ver luz nesta vida, mas que hoje desfruta de uma Luz bem mais intensa. Mas tem um outro ser aqui precisando fechar os olhos para enxergar esta Luz que os mais pobres de coração conseguem ver. Talvez a pobreza que Jesus descreve nas bem-aventuranças seja esta capacidade de se despir das próprias conquistas e fracassos até o ponto de poder afirmar: “quando sou fraco aí é que sou forte” porque é aí que encontro a Luz. Porque é aí que eu consigo ver o outro, o samaritano. Porque quando nos encontramos consigo mesmo, na nossa escuridão, aí encontramos o próximo, e, neste encontro, encontramos Deus e a nossa própria transcendência. Talvez este seja o momento de deixarmos um pouco toda nossa humanidade e experimentar um pouco da divindade de Jesus Cristo, até o encontro definitivo com a Doce Luz.

É por isso que eu ainda não acredito na possibilidade de existir verdadeiros ateus: provisoriamente são pessoas que ainda não se encontraram. E digo provisoriamente porque um dia vão se encontrar. E é bom lembrar: ateus, agnósticos ou crentes, todos nós ainda estamos por nos encontrar, por ver a nós mesmos face a face.

Paulo Cesar Starke Junior, 09/01/2010