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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Google Talk com Vídeo no Slackware Linux

O Google liberou a pouco o VideoChat para Linux. Até que isso não é novidade, pois milhares de sites/blogs já publicaram isso. O plugin está disponível no site do Google (http://www.google/chat/video) no formato deb, ou seja, para Ubuntu/Debian.

Como sou usuário do Slackware não é possível instalá-lo diretamente, mas isso não quer dizer que não funciona. E fazê-lo funcionar é mais fácil do que parece.

Aqui vão os passos:
- Após fazer o download do arquivo, descompacte com o comando 'ar x  google-talkplugin_current_i386.deb';
- Você terá dois novos arquivos: o data.tar.gz e control.tar.gz;
- Descompacte o arquivo data.tar.gz com o comando 'tar xfvz data.tar.gz -C /' (necessário ser root);
- Reinicie o Firefox e digite about:plugins. Você notará um novo plugin chamado Google Talk Plugin;
- Agora basta chamar algum contato seu pelo Gmail e utilizar essa nova funcionalidade.

That's all folks

Lágrimas de santidade

Toda renúncia é uma cruz e uma graça. A verdadeira renúncia, aquela que nos leva à ressurreição, nós vivemos em família. E tem uma graça que é a maior de todas - uma lágrima. Sabem aquela lágrima doída que sai do coração, passa pela garganta e escorre pelos olhos em soluços como de crianças? Aquela lágrima que só derramamos quando estamos com nossa família. Uma lágrima santa. Como é bom chorar nos braços do esposo ou da esposa, no altar de nossas casas.

As lágrimas santificam como diz uma canção. Quantas vezes choramos junto com a esposa ou esposo, com nossas dores de amor. Dói muito a dor do filho. Dói mais ainda quando ele se vai. Dói tanto quanto você percebe sua pequenez diante daquilo que não conseguimos compreender e que entregamos à vida que está crescendo em nós cada dia depois do nosso matrimônio.

Lágrimas em família santificam! São lágrimas de cruz e depois de ressurreição. São lágrimas de intimidade profunda, de vida vivida, de um tempo que não para e que não nos deixa parar porque nos conduz para o Reino de Deus... porque nos dão Paz. Depois das lágrimas em família o que fica é a Paz, não é a solidão da lágrima chorada sozinho.

Paz de Cristo! São lágrimas de amor verdadeiro que só se vive em família, não se vive individualmente, jamais.

Paulo Cesar Starke Junior

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Comentário: "Deveria Eu Ser um Católico?"

Meus comentários a partir do texto “Deveria Eu Ser um Católico?” de Bony Chiarelli, disponível no link http://flordefarinha.blogspot.com/2009/12/deveria-eu-ser-um-catolico.html:

Estamos vivendo um tempo onde em tudo na sociedade prega-se a individualidade: nosso direito parece que é só pelos indivíduos. Haja vista a nova lei do divórcio. Não tenho nada contra a lei, defendo a desburocratização e um Estado muito menos paternal. Mas os valores vigentes são: “eu acima de tudo e o resto que busque seus direitos; eu vou cumprir meus deveres legais”.

Parece que não há mais sentido a complementaridade, o crescimento individual na luta pelo outro e por algo que é maior do que nós, como a família, espelho do Deus Uno e Trino.

Será que o homem está voltando ao homocentrismo? Daqui a pouco o Sol volta a girar em torno da Terra novamente simplesmente porque um homem já não consegue dialogar com sua mulher, porque uma mulher quer matar seu filho nascituro em nome do seu direito individual, porque a figura do PAI e do FILHO e do fruto do AMOR MÚTUO não fazem sentido num universo que só olha para o próprio umbigo.

Eu olho para meu umbigo, mas ergo minha cabeça vez em quando para tentar olhar à minha volta.

E nós católicos temos que olhar à nossa volta como o protestante autor do texto.

Temos que gritar nossos valores e parar de defender ponto a ponto nossa fé. Talvez esteja na hora de deixarmos a Semana Nacional da Família se tornar uma aclamação em favor do bem comum, da maturidade, do crescimento.

Eu quero que o Sol esteja no centro da minha vida. E o meu Sol é meu Deus, minha comunidade, minha família. Estes são meus valores. Meus direitos individuais não são e não podem ser maiores que os direitos da minha família.

Paulo Cesar Starke Junior