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domingo, 31 de julho de 2011

Acolhida na Igreja: as ovelhas precisam dos pastores!


Esta semana Angela e eu tivemos a oportunidade de conversar por um tempo com uma mãe de um rapaz de 21 anos que tem idade mental correspondente a de uma criança de 2 anos.

Ela falava que participava com freqüência de determinada paróquia onde o padre conhecia seu filho e sempre o acolhia bem. Em dado momento o padre mudou da paróquia e em seu lugar assumiu um padre novo, que não conhecia seu filho. Logo nas primeiras missas o menino fez o que costumava fazer: abraçou de sua forma, na fila de comunhão, uma mulher por quem ele tinha muito carinho. O padre, diante de uma situação inesperada, interrompeu a comunhão por alguns instantes aguardando o desfecho da situação. A mãe sentiu-se agredida com a atitude e não mais voltou àquela paróquia.

Hoje, durante a homilia, nossa filha Ane estava, como de costume, querendo sair de perto de nós e andar pela Igreja. Estava agitada. O padre era novo para nós. Não o conhecíamos ainda. Vendo o quanto a Ane se mexia e o quanto estávamos, por alguns segundos, incomodados com a situação, ele caminhou até nós. Estendeu sua mão para a Ane, fitou-a enquanto falava, sem interrupções, e, com sua autoridade carinhosa, ajudou-nos a acalmar a Ane.

Senti-me muito acolhido!

É da acolhida dos pastores que nós leigos precisamos. Podemos discutir e construir uma perfeita Pastoral da Acolhida em cada comunidade, mas o que as ovelhas precisam é do olhar e carinho dos pastores, nossos padres!

Padres, compreendam: não importa o quanto vocês amem a Palavra e a Comunidade se não acolherem com profundo amor todos os filhos de Deus! Precisamos encontrar em vocês o Jesus de SICAR, diariamente. Estas ovelhas que aqui estão precisam de referência para encontrar a segurança definitiva. Vocês são o Jesus-humano que não podemos ver. Esperamos que também possam ser, conosco, o Jesus-divino que tanto buscamos!

O padre de nossa paróquia que não conhecíamos foi hoje, para nós, muito humano e muito divino!

Paulo Cesar Starke Junior

Quem me separará do Amor de Cristo? O banquete que escolho participar!


Nada pode me separar de Cristo, a não ser eu mesmo. Somente eu tenho este poder em relação a mim.

Eu posso me deixar escravizar pelas paixões, pelo poder, pela ganância, pela luxúria. Se assim faço, estou escolhendo me separar de Cristo.

Mas se escolho ser livre, nada, nada pode me separar dele!

Foi muito inteligente a comparação que o padre de nossa paróquia fez a respeito dos dois banquetes do Evangelho deste final de semana:

1) No banquete oferecido por Jesus predominou a liberdade da partilha e a liberdade de viver sem preocupações: quem busca a satisfação em Cristo sacia sua fome. Trabalhar pela liberdade de espírito sacia nossas preocupações.

2) No banquete oferecido por Herodes vimos um Rei que não pode fazer suas próprias escolhas porque está preso ao poder, à luxúria, a um reino que desmorona na covardia. É obrigado a escolher o que outros desejam para manter sua palavra vazia.

Quem tem o verdadeiro poder? Quem é livre para escolher ou quem é prisioneiro das escolhas que faz?

Que eu não escolha me separar de Cristo. Estarei aprisionando-me a mim mesmo.

Paulo Cesar Starke Junior

segunda-feira, 18 de julho de 2011

18 de Julho: um dia muito importante para a família Starke

Hoje, dia 18 de julho, é um dia muito importante para nós pois se comemora o aniversário do primogênito da família Mocelin/Starke. A grandiosidade dessa data não se compara a grandiosidade da pessoa que hoje completa mais um ano de vida.

Paulo Junior é exemplo de vida, humildade, compaixão, fé, dedicação e amizade. É filho, é irmão, é marido, é pai, é amigo e tudo isso ele o é de forma extraordinária.

Irmão querido, que Deus ilumine teus passos e te carregue por caminhos retos e assim você continue sendo essa pessoa excepcional.

Parabéns meu irmão.


Márcio Roberto Starke
 

domingo, 17 de julho de 2011

Onde está o trigo?

O Reino de Deus é como o fermento! Ele age no mundo, fermentando a Verdade revelada por Jesus. Independente da vontade do homem!

Os valores cristãos continuarão a inspirar os Filhos de Deus independente das leis dos homens.

Mas isto não quer dizer que outros Paulos de Tarso não estejam sendo chamados a proclamar em alta voz as verdades do Reino.

Deus também sabe gritar. E se os homens de boa vontade se calarem, as pedras gritarão. Que surjam outros, muitos outros Paulos de Tarso.

Que teus filhos, Mãe e Rainha, cresçam na fé. Que escutem a voz de profetas, de homens que conduzam teu povo ao Reino de Deus.

Que minhas filhas tenham referência, Senhora, como Jesus teve. Não deixa este mundo entregue ao joio, Maria! Ele não para de ser semeado no meio de seus filhos.

Onde estão caindo as sementes de trigo, Mãe?

Hoje minha esposa escutou uma conversa de dois jovens de aproximadamente 17 anos:

- “Meu pai e eu estávamos fumando um baseado. Ele ficou irritado e começou a bater em minha mãe. E eu fiquei dando risada”.

Senhora, que joio é este? Quem está semeando isto em nossa sociedade. Onde está o Reino de Deus!? Desperta nossos corações, Senhora!

Espírito de Deus: faz surgir novos profetas em nossos lares. Precisamos deles!

Paulo Cesar Starke Junior

Arranca meu joio, Senhor!

A liturgia deste domingo foi particularmente reveladora para mim.

A Revelação de Deus e do Reino foi atuando como fermento em toda história do povo de Deus, até atingir a plenitude em Jesus Cristo.

Nas nossas vidas ocorre da mesma forma. No Batismo recebemos os dons que nos abrem o coração para a fé. Esta pode crescer em nossa vida na medida que cultivamos a planta que brotou da semente que caiu em terra fértil.

Talvez muitos de nós não deixemos nossa fé amadurecer e a Revelação alcançar a plenitude como a alcança a semente de mostarda, capaz de abrigar os pássaros em seus galhos. Desejo ardentemente poder ser este abrigo um dia. Enquanto isto vou convivendo com o joio que também cresce em meu coração.

Queira Deus que o trigo não seja sufocado pelo joio, ou que por causa do joio eu tenha menos frutos de trigo para encher os celeiros do Reino.

E é Deus quem tem que querer. Tenho que ter esta consciência despertada diariamente. Não sou capaz de me elevar um só milímetro. Minha salvação e meus frutos dependem de Deus vir a mim e me assuntar. É o Espírito que me auxilia em minha fraqueza. Ele intercede por mim. Só por meio Dele é que sou capaz de conversar com Deus. Não sou capaz com minhas próprias forças. Não sou capaz de vislumbrar nem uma pequena parte do Reino que está escondido no meio de nós. Somente o Espírito pode me revelar.

Não sou nem capaz de conversar com Deus. Ele é que abre seus ouvidos e sua boca para falar comigo. Queira Ele não parar de falar ao meu coração. Provocar-me. Desestabilizar-me. Tirar-me daquilo que julgo seguro para me colocar em seu Espírito, verdadeira segurança e fortaleza. Tira minhas vaidades, Senhor! Tira minha injustiça! Seja indulgente para comigo! Usa do teu poder! Ensina-me a ser cada vez mais humano para cada vez mais eu encontrar seu Reino escondido que o Senhor nos revela. Tira o joio devagar para não arrancar o trigo, mas tira-o para que o trigo dê mais frutos e não seja sufocado.

Minha Mãe e Rainha, roga por mim para que eu alcance a tua humanidade, mesmo em meio a meu joio até que o Senhor o arranque de mim!

Paulo Cesar Starke Junior

sábado, 16 de julho de 2011

O Monstro do Lago Cor-de-Rosa

Era um domingo de chuva quando Leonardo e Gisele estavam com seu guarda-chuva andando pela praia cor-de-rosa.
Depois de horas eles viram alguma coisa se mexendo no lago. Eles ficaram assustados. E Gisele falou:
- Leo, o que foi isso?
- Deve ter sido o vento.
- Tenho certeza que não é o vento. Eu acho que é um monstro!
- Gisele... para de ser medrosa!
- Eu, medrosa!? Quem entrou na água para fazer xixi?
Então eles continuaram investigando. Aí Gisele viu um rastro! Depois ela entrou na água e viu um monstro e gritou:
- Leeoo! Entra na água!
Ele entrou correndo na água com sua câmera fotográfica. Mas, por causa do grito da Gisele, o monstro havia se escondido. Leo começou a procurar e, após alguns minutos, avistou o monstro e começou a tirar fotos. O monstro ficou muito nervoso porque ele não queria que ninguém soubesse dele.
Gisele, ao perceber que o monstro estava nervoso, tentou impedir que Leonardo tirasse as fotos. Mas ela não conseguiu deter o nervosismo do monstro e, então, ele comeu Leo e sua máquina fotográfica.
Aí o mundo nunca conheceu o monstro.

Lais Gabriele Starke

sábado, 2 de julho de 2011

Teatro é Vida

Hoje, após o trabalho, eu levei minhas filhas ao Teatro para assistir o espetáculo da Companhia curitibana Verás “História de Lenços e Ventos”. É um grupo de atores mirins, de meninas. Que fantástica a peça, a expressão corporal das crianças, a história. Como as crianças conseguiram, com sua vida, dar vida a objetos como lenços e um jornal. O público, inclusive o adulto, chegou a se entristecer quando o jornal-personagem foi rasgado. E a imaginação deu novamente vida ao personagem!

O Teatro é educação para a vida, tanto para estas crianças-atores como para as crianças que apreciam as peças. Devíamos ter mais atores, cantores, escritores nas nossas escolas. Talvez todos concluiríamos que não precisamos distribuir camisinhas para nossas crianças. Precisamos sim educá-las, ensiná-las a viver com toda sua dignidade física, emocional, racional e espiritual.

Queira Deus iluminar nossas lideranças para que tomem as melhores decisões. E que nos dê forças para pedir, anunciar, denunciar e lutar por mais vida digna!

Paulo Cesar Starke Junior

Desrespeito

Eu me senti desrespeitado, como cristão-católico, com a utilização de parte de um versículo evangélico como tema da parada pelos direitos dos homossexuais.

Fui desrespeitado ao utilizarem imagens de santos da tradição católica popular . Vejam as declarações, publicadas no Estadão de 27/06/2011, de D. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, sobre este ato infeliz: estadao.com.br.

Fui e sou desrespeitado quando a minha casa é invadida com imagens, nos principais telejornais brasileiros, mostrando nudez, libertinagem, vida-fácil num espaço público, em plena tarde de domingo.

Não existem mais leis neste país que tratem atos obscenos como crimes? Atentado ao pudor, até onde sei, se configura quando utilizam de atos para escandalizar. O povo brasileiro não se escandaliza com o que é mostrado nas grandes redes de TV? Será que o brasileiro pensa a sexualidade como a Globo pensa? Se as leis que nos protegem contra atentados ao pudor não foram revogadas, porque não se aplicam estas leis? E ainda temos que ver um comentarista conceituado na opinião pública, como é Gilberto Dimenstein, escrever a respeito chamando cristãos de preconceituosos (folha.uol.com.br). Talvez algumas pessoas ditas cristãs cometam abusos, mas não é pregado por nenhuma instituição religiosa, de relevância e que eu conheça, atitudes contra os homossexuais. O que os cristãos querem é que a família, que conhece a realidade difícil como bem destaca a CNBB em nota sobre a união estável de pessoas de mesmo sexo (cnbb.org.br), seja valorizada e preservada em sua mais natural dignidade. E que seja permitido aos cristãos falar abertamente a seus filhos que naturalmente os homens, para constituírem família, se casam com mulheres e vice-versa.

Eu não sei o que alguns pais têm ensinado para seus filhos que hoje já vemos nas ruas meninas de 12 anos juntas como namoradas. Estas crianças têm discernimento do que fazem? Ou o governo está permitindo que isto aconteça imaginando que está construindo uma sociedade sã e que fará de nossa nação um país melhor, com crianças melhor formadas, com adultos maduros, sábios, capazes de gerar filhos plenos e íntegros?

Gostei muito do artigo de Reinaldo Azevedo publicado em veja.abril.com.br. Prefiro a fé na família manifestada pelos católicos e evangélicos nos grandes eventos da Quinta-Feira de Corpus-Christi do que a depravação manifestada em atos obscenos que tiram a liberdade da minha família dentro da minha casa e que desrespeitam a minha fé.

Respeito, e muito, os homossexuais. Tenho vizinhos que são e que vivem muito bem como qualquer casal heterossexual: sem exageros e com pudor, sem atitudes que atinjam o que ensinamos para nossos filhos. Se nas marchas pela descriminalização da maconha não se pode fumar maconha, que nas marchas pelos direitos dos homossexuais não haja falta de pudor nem tampouco desrespeito à liberdade religiosa.

Paulo Cesar Starke Junior