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domingo, 27 de junho de 2010

A escola para nossas filhas

Não foi fácil encontrar a escola certa para nossas duas filhas. Talvez não seja fácil para ninguém. Mas nós encontramos o meio que nos conduziu ao acerto.

Nossas duas filhas, como toda criança, tem suas próprias características e necessidades, sendo que a Ane provoca, ainda, a necessidade em nós de descobrirmos o que é que deve ser despertado nela para que ela possa atingir seus próprios limites, que são desconhecidos.

Angela e eu visitamos muitas escolas, incluindo algumas que tem proposta pedagógica similar ao da que escolhemos ao final. E em muitas destas escolas , quando falávamos das necessidades especiais da Ane, escutávamos a mesma frase: “precisamos de um período de avaliação a fim de conhecê-la para então podermos confirmar a matrícula”.

Politicamente correto! Mas era neste momento que dizíamos: esta escola não serve para nossas filhas. E vejam bem: para nossas duas filhas!

As escolas, de forma geral, dizem: “como educadores queremos que cada criança atinja e supere seus limites”. Mas só querer não basta.

Eu sou um sonhador. A Angela é repleta de esperança em seu coração. Então precisávamos de muito mais do que um querer. Para exemplificar: no trabalho, não consigo entender como muitos dos meus colegas criam ou ampliam barreiras antes de elas se confirmarem. Fecham a porta antes mesmo de tentarem espiar para ver o que há do outro lado. Eu sempre quero ir até o fim quando vejo uma boa oportunidade de negócio para a empresa. E não desisto enquanto não entendo todos os motivos que me fazem desistir e fechar uma porta.

É “o querer ir além”, acreditar que é possível. É isto que não vimos em muitas escolas que visitamos. Diga-se que nós víamos isto na educação infantil da escola que primeiro acolheu a Laís e a Ane, mas que é uma escola muito grande para nossa filha mais nova.

E vimos também na atual escola! Fomos até lá porque a fonoaudióloga da Ane indicou e insistiu. Falava da sócia-diretora da escola e de toda sua vontade de fazer o diferente acontecer. Mas para nós era complicado... a escola é do outro lado da cidade. Enfim, fomos. Inicialmente quem nos atendeu não foi a diretora. E isto foi fundamental! Fomos recebidos pela coordenadora pedagógica e ela simplesmente nos encantou. Se fosse a diretora talvez não tivéssemos reagido assim, afinal já tínhamos referências e ela era a dona. Mas quando vimos que os educadores da escola agiam, sonhavam, decidiam da mesma forma como havíamos ouvido falar da diretora, percebemos que aquela escola acreditaria nas nossas filhas, inclusive na Ane. E, depois, com o tempo, tivemos a confirmação com a diretora que tem demonstrado o que a respeito dela escutamos.

Acreditar! Dar passos adiante mesmo sem saber o que vai encontrar, esperando e trabalhando pelo melhor! É assim que se conquista resultados. Não basta querer. É necessário querer e acreditar! É necessário ter visão. É assim que trabalho e realizo o que produzo na empresa onde atuo. E é assim que as conquistas da Ane e da Laís acontecerão. Não é sendo somente politicamente correto e avaliando as variáveis. É indo em frente! Caminhando em chão firme.

É esta escola que queremos para a Laís e para a Ane. Assim elas vão superar seus limites! Que todos nesta escola sempre acreditem que vão construir a superação dos limites de cada criança! Que queiram, trabalhem e, especialmente, acreditem! Assim constroem o diferente!

Paulo Cesar Starke Junior

domingo, 20 de junho de 2010

Receita de Panqueca Doce sem Leite, Soja ou Ovo

Na casa de aleŕgico a comida é extremamente controlada. Aqui não entra nada industrializado, nem mesmo pão de padaria. Assim não pode faltar pão ou bolo caseiro, senão o cafézinho da tarde fica comprometido.

Quando falta o pão temos que improvisar. Uma receita que adaptamos e ficou muito boa foi a panqueca doce. Ei-la:

Ingredientes:

1 xícara de trigo
2 colheres de açucar
1 colher de sopa rasa de fermento
2 colheres de vinagre de vinho branco
1 xícara de de água
2 colheres de margarina Becel
1 pitada de sal

Modo de fazer:

Misturar tudo na mão, deixando para acrescentar por último o fermento. A massa irá ficar aerada.
Unte uma frigideira com óleo e leve a fogo até ficar pronta.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Quinze anos e um só prazer: estar ao seu lado!

Lembro do primeiro beijo: não como uma lembrança num cantinho da minha memória, mas como uma sensação que ainda estremece todo o meu corpo!

A sensação leve de tocá-la, de senti-la tremendo como eu também estava, de alegrar-se como eterno adolescente apaixonado, sensação de vida e amor que só tenho com você.

Paulo Cesar Starke Junior, 22 de março de 2010.