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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Comentário: "Deveria Eu Ser um Católico?"

Meus comentários a partir do texto “Deveria Eu Ser um Católico?” de Bony Chiarelli, disponível no link http://flordefarinha.blogspot.com/2009/12/deveria-eu-ser-um-catolico.html:

Estamos vivendo um tempo onde em tudo na sociedade prega-se a individualidade: nosso direito parece que é só pelos indivíduos. Haja vista a nova lei do divórcio. Não tenho nada contra a lei, defendo a desburocratização e um Estado muito menos paternal. Mas os valores vigentes são: “eu acima de tudo e o resto que busque seus direitos; eu vou cumprir meus deveres legais”.

Parece que não há mais sentido a complementaridade, o crescimento individual na luta pelo outro e por algo que é maior do que nós, como a família, espelho do Deus Uno e Trino.

Será que o homem está voltando ao homocentrismo? Daqui a pouco o Sol volta a girar em torno da Terra novamente simplesmente porque um homem já não consegue dialogar com sua mulher, porque uma mulher quer matar seu filho nascituro em nome do seu direito individual, porque a figura do PAI e do FILHO e do fruto do AMOR MÚTUO não fazem sentido num universo que só olha para o próprio umbigo.

Eu olho para meu umbigo, mas ergo minha cabeça vez em quando para tentar olhar à minha volta.

E nós católicos temos que olhar à nossa volta como o protestante autor do texto.

Temos que gritar nossos valores e parar de defender ponto a ponto nossa fé. Talvez esteja na hora de deixarmos a Semana Nacional da Família se tornar uma aclamação em favor do bem comum, da maturidade, do crescimento.

Eu quero que o Sol esteja no centro da minha vida. E o meu Sol é meu Deus, minha comunidade, minha família. Estes são meus valores. Meus direitos individuais não são e não podem ser maiores que os direitos da minha família.

Paulo Cesar Starke Junior

Um comentário:

  1. Esta constatação é bastante contundente e vem só alertar para a miséria que é o individualismo que permeia nossa sociedade.Seria obra do Capitalismo ou do imediatismo que estamos vivendo?
    Acredito que esquecemos o quão insignificante somos diante da obra divina e que somos instrumentos importantes para Deus uma vez que vivemos em comunidade.
    Vale a pena refletir!

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