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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

God gave us Linux to run webservers

O título dessa publicação, Deus nos deu o Linux para rodar servidores Web, estava estampada na camiseta de um colega de trabalho e remonta o tempo que o Linux era só para rodar servidores Web. Afinal de contas, Linux era visto como um sistema robusto, multiplataforma e nada amigável.

Hoje a história é outra, com o Kde 4 o visual do Windows parece antiquado. Juntando isso com as ferramentas de configuração e os repositórios de software não há motivo para dizer que usar Linux é difícil.

Basicamente o Linux se desenvolveu a partir de servidores, mas com a colaboração, de pessoas e de empresas, passou a ser uma ótima alternativa para computadores pessoais. Empresas pagando para desenvolverem um software livre e adaptá-los as suas necessidades. Alguns exemplos de empresas que contribuem com esse desenvolvimento é o Google, Nokia, HP, IBM, Novell, Redhat, e muitas outras.

Já falei anteriormente sobre colaboração na criação de softwares livres. Quando se fala de software livre deve-se ter em mente liberdade e não preço. São essencialmente 4 liberdades básicas (citando a Free Software Foundation):

1) Liberdade para executar um programa para qualquer propósito;
2) Liberdade para estudar o programa e alterá-lo;
3) Liberdade para redistribuir cópias;
4) Liberdade para redistribuir suas próprias alterações.

Essas liberdades podem ser transportadas para qualquer outro tipo de obra: músicas, artigos, livros, vídeos, receitas, etc. Para isso foram criadas as licenças conhecidas como Creative Commons.

Usar software livre num país em desenvolvimento é uma excelente alternativa. Não gostamos de pagar por obras intelectuais. Veja como é a pirataria no Brasil, um país de maioria cristã. O que é um contra-senso, pois a pirataria é roubo. O software livre pode nos tornar mais santos. A não ser que você queira pagar os R$ 350,00 de uma "licença de uso" de um Windows, mais R$ 500 no Microsoft Office (essa também é uma alternativa santa, mas para o uso que fazemos do computador no nosso dia-a-dia não muito vantajosa).

E você não precisa migrar de uma só vez para o Linux. Comece com o básico: ao invés do WinZip utilize o 7-zip, no lugar do Microsoft Office o BrOffice, no lugar do Internet Explorer, o Firefox, etc. Depois que você se acostuma com esses aplicativos, mudar para o Linux vai ser muito menos traumático.

Na próxima vez que for instalar um software, ouvir uma música ou assistir um filme verifique a licença da obra. Coloque a mão na consciência e pese o que vale mais: uma vida santa ou um divertimento passageiro, a colaboração ou a pirataria.

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