No programa Ponto a Ponto do dia 14/07/2012 na rede Bandeirantes, a socióloga Fátima Jordão falou que as pessoas que tem bom senso, escolaridade são a favor do aborto. Falou também que são os homens que são contra o aborto.
Afirmações infelizes.
Não consigo compreender como se ignora a origem do problema e quer-se defender a morte como solução para uma dita liberdade.
Deveríamos estar discutindo responsabilidade na sexualidade. Deveríamos estar ensinando a nossos jovens que a sexualidade deve ser vivida em sua plenitude, e não buscada pelo prazer descompromissado e inconsequente.
Deveríamos estar discutindo como melhorar a vida de nossas crianças e não como matá-las, especialmente as crianças especiais (conforme noticiado recentemente, pretende-se incluir no novo código penal a possibilidade de aborto de crianças com anomalias incuráveis - ora, minha filha tem uma anomalia incurável: poderia ela ter perdido seu direito à vida?).
Eu, com graduação, especialização e mestrado, não preciso de nenhum argumento científico, embora pudesse encontrar vários, para defender a vida da criança desde a concepção. Sou letrado, me considero escolarizado, Sra. Fátima Jordão, e basta eu acreditar que temos uma alma desde a concepção para não querer tirar a vida dada por Deus de ninguém. Sou homem, Sra. Fátima Jordão, mas conheço várias mulheres que jamais seriam tolerantes ao aborto, inclusive minha esposa, porque meditam sobre o mistério da vida.
Para mim, seus argumentos são ditadores, ao invés de democráticos como a Sra. também falou.
Paulo Cesar Starke Junior
Nenhum comentário:
Postar um comentário